segunda-feira, 10 de junho de 2013

Garis paralisam coleta de lixo na Capital em 2009





Diário do Nordeste/ Portal Verdes Mares - 24/08/2009 - 18:47

Garis paralisam coleta de lixo na Capital

Rodrigo Carvalho Paralisação formou diversos pontos de lixo na Capital
Filas de caminhões e caçambas nas vias de acesso da Estação de Transbordo do Jangurussu e no Aterro Sanitário Metropolitano Oeste de Caucaia (Asmoc). Pior do que isso, foram os diversos pontos de lixo formados nesta segunda-feira (24) em Fortaleza, com a paralisação de todos os serviço de coleta e destino final de lixo em Fortaleza.
Essa situação foi causada pela paralisação das atividades de garis e caçambeiros, num movimento liderado pelo Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Ceará (Seeaconce), com o apoio, dentre outras entidades sindicais, da Associação dos Caçambeiros de Fortaleza.
A paralisação começou bem antes da abertura do Asmoc, que é a partir das 8 horas. Já por volta das 6 horas, os caçambeiros e garis, que são responsáveis pela limpeza urbana e coleta de lixo domiciliar na Capital, eram persuadidos a interromper os serviços, em vista da paralisação programada por tempo indeterminado, até que fossem atendidas a pauta de reivindicações de ambas as categorias e com negociações que já vinham em andamento. Os trabalhos só foram retomados por volta das 14h30min.
De acordo com o presidente do Seeaconece, Josenias Gomes Pereira, a mobilização visou, sobretudo, a pressionar o sindicato patronal a atender as principais exigências dos garis e caçambeiros.
Os garis do Seeaconece querem que seja homologada a convenção trabalhista, encerrada em março passado. Aliado a isso, também exigem ainda uma cesta básica contendo 40 quilos de alimentos, pagamento de horas extras e que sejam apuradas pela Procuradoria Regional do Trabalho de demissão por justa causa, quando esse instrumento não é o adequado. Já por parte dos caçambeiros, as reivindicações foram centradas na relação trabalhista entre os empregados da empresa Futurecon, uma empresa que presta serviços para a Ecofor. De acordo com o presidente da Associação, Eloy Júnior, a greve foi no sentido de garantir um reajuste de 19,57%, retroativo a 2005 para os terceirizados (enquanto a empresa contratante oferecia 5%).
"Trabalhamos para uma empresa sem crachá, sem identificação no Unifor, mas o que mais motivou nossa mobilização foi o não pagamento de vale-refeição, uma cesta básica de 12 quilos, irrelevante para uma família, e os trabalhos não remunerados aos domingos", afirmou Eloy. Tanto Eloy quanto Josenias afirmaram que a paralisação chegou a 100%, não garantido sequer os 30% de serviços necessários para atividades essenciais. "Essa é uma situação atípica, porque os empresários insistem em não atender as reivindicações dos trabalhadores. O fechamento da estação do Jangurussu e do Asmoc foi feito com carros pequenos e eram os mesmos utilizados com serviços de som, para explicar os motivos da paralisação e conclamar os trabalhadores a permanecer na luta.
Por enquanto, não há ameaça de greve. Os manifestantes esperam que o que fora prometivo seja cumprido. Caso isto não ocorra, aí sim há a possibilidade de que haja uma paralisação por tempo indeterminad

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.